quando a conta não fecha: IPTU de Fernandópolis pode passar por pente-fino para corrigir distorções entre bairros
Sabe quando dois vizinhos têm casas parecidas, mas um paga bem menos imposto que o outro? Pois é. Esse tipo de desigualdade pode estar acontecendo em Fernandópolis, e a Prefeitura já está se mexendo para resolver. A ideia em discussão é contratar uma empresa especializada para revisar o IPTU — o famoso Imposto Predial e Territorial Urbano — e tentar colocar mais justiça nessa cobrança.
Segundo fontes ligadas à administração municipal, essa revisão está sendo pensada com bastante cuidado e deve entrar em vigor a partir de 2026, se realmente for colocada em prática. Mas por que tudo isso agora? É simples: já existe uma suspeita de que bairros mais valorizados estejam pagando menos imposto proporcionalmente do que regiões mais humildes da cidade. E isso, convenhamos, não faz muito sentido.
A equipe do Executivo estaria avaliando a contratação de uma consultoria técnica para fazer um levantamento detalhado da situação. O objetivo? Mapear com precisão o valor real dos imóveis e a carga tributária correspondente. Com esse diagnóstico em mãos, a Prefeitura quer promover o que chamam de “justiça fiscal” — ou seja, cobrar de forma mais justa, levando em conta o valor real de cada propriedade e o contexto do bairro onde ela está.
Claro, essa possível mudança ainda está no papel. Nada decidido. Mas o debate dentro da Prefeitura já começou. A ideia é que qualquer ajuste só seja aplicado a partir de 2026, com tempo suficiente para planejamento e, claro, discussão com a população.
Se implementada, essa revisão do IPTU em Fernandópolis pode marcar uma virada importante na forma como o município lida com a arrecadação. Seria uma tentativa de alinhar o sistema tributário à realidade econômica da cidade e, ao mesmo tempo, corrigir distorções que historicamente favoreceram quem menos precisava.
Vale lembrar que a revisão de tributos não é algo inédito em cidades brasileiras. Vários municípios já passaram por processos parecidos, buscando justamente essa equidade tributária. E, apesar das polêmicas que sempre surgem quando o assunto é imposto, iniciativas assim costumam ter respaldo quando bem explicadas e transparentes.
Enquanto o estudo segue nos bastidores, o que se sabe é que a gestão municipal parece disposta a enfrentar o desafio. Afinal, justiça fiscal também é uma forma de cuidar da cidade — equilibrando as contas e promovendo mais igualdade entre os bairros.
O Portal Brasil Sem Censura segue de olho no assunto e trará novidades assim que houver atualizações.
Leave a Reply