Sabe aquele ditado “quem mistura política com dinheiro acaba se complicando”? Pois é, parece que foi exatamente o que aconteceu com Pablo Marçal. O influenciador digital, empresário e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo foi condenado pela Justiça Eleitoral e agora está fora do jogo político pelos próximos oito anos. O motivo? Abuso de poder político e econômico, uso indevido da mídia e captação irregular de recursos. Mas calma, a novela ainda não acabou: ele pode recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A decisão foi assinada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, que não deixou espaço para dúvidas. Segundo ele, Marçal teve participação direta em práticas consideradas irregulares durante sua campanha. A principal acusação envolve um esquema onde ele oferecia apoio público em suas redes sociais a candidatos a vereador — desde que não fossem de partidos de esquerda — em troca de um “pix” de R$ 5 mil para sua campanha. Sim, uma espécie de “apoio por assinatura”.
O caso veio à tona após uma ação movida por Guilherme Boulos, que também disputou a prefeitura paulistana. A Justiça entendeu que a prática de Marçal feriu a legislação Eleitoral, configurando abuso de poder e fraude à lei.
O influenciador, conhecido por sua abordagem motivacional e estratégias polêmicas, ainda não se pronunciou sobre a decisão. Agora, resta saber se ele vai tentar reverter a sentença ou se sua carreira política encerra por aqui. Seja como for, essa história reforça que, em tempos de redes sociais, até a política virou um negócio lucrativo — só que, dessa vez, o preço saiu alto demais para Marçal.
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