Sabe aquele famoso “jeitinho brasileiro”? Pois é, algumas pessoas acabam levando essa criatividade para o lado errado. Em Fernandópolis, servidores públicos foram flagrados utilizando um “cartão fake” para escapar do pagamento da Área Azul no centro da cidade. O esquema veio à tona após várias denúncias, e agora a bronca está grande para os envolvidos.
Nos últimos dias, a prefeitura e a empresa responsável pelo estacionamento rotativo, Central Park, receberam várias queixas sobre veículos que estavam ocupando vagas sem pagar. O detalhe curioso? Esses carros exibiam um suposto cartão de isenção, que na verdade não passava de um documento falsificado.
A origem do golpe
Os espertinhos teriam criado uma espécie de “convênio fantasma” entre a prefeitura e a Central Park, inventando um código chamado “37” para justificar a isenção. O problema? Ninguém sabe o que esse código significa, nem mesmo a própria empresa que gerencia o estacionamento.
Questionada, a Central Park confirmou que não existe nenhum tipo de acordo que dê essa isenção para servidores municipais. Ou seja, a fraude foi descarada e sem fundamento algum.
Consequências para os envolvidos
Agora que o golpe foi descoberto, a empresa já está tomando providências para punir os infratores. Todos os veículos identificados usando o cartão falso foram fotografados, e as imagens serão enviadas às autoridades. Além disso, quem insistir na fraude será notificado e multado.
Para quem não exibe um cartão válido, a multa inicial é de R$ 10, mas pode chegar a R$ 200, com direito a pontos na CNH. Ou seja, a esperteza pode sair bem mais cara do que simplesmente pagar pelo estacionamento.
O que a prefeitura diz sobre isso?
A prefeitura negou qualquer tipo de isenção oficial para servidores municipais. Segundo o Executivo, apenas veículos oficiais, como os da prefeitura, polícia, ambulâncias e Corpo de Bombeiros, podem utilizar o estacionamento sem custo. Carros particulares de servidores não estão incluídos nessa lista.
E tinha negócio rolando?
Há informações de que a Central da Saúde estava negociando um acordo para conceder isenção aos servidores do setor. No entanto, como não havia um acerto formalizado, os cartões emitidos foram anulados antes que causassem prejuízo real. O prefeito João Paulo Cantarella também garantiu que não tinha conhecimento dessa tentativa de parceria.
Conclusão
Esse episódio em Fernandópolis mostra como algumas pessoas ainda tentam encontrar brechas para escapar de regras básicas de convivência. Mas, no fim das contas, a esperteza tem limite, e quem tentou levar vantagem acabou se dando mal. A fiscalização promete continuar de olho para garantir que a Área Azul seja respeitada por todos.
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