Acabou a folia, mas Fernandópolis segue no mesmo compasso: sem direção e sem perspectivas claras. O prefeito, que deveria ser o maestro dessa orquestra, parece estar com a batuta desafinada.
Sejamos diretos: o que falta para a cidade engrenar de vez? Planejamento? Ação? Ou apenas humildade para reconhecer que sozinho não se governa? Desde que assumiu, a nova gestão parece trancada numa bolha, onde só entra quem concorda com tudo. Mas e a voz do povo? Essa ficou do lado de fora, sem direito a opinar.
Se a intenção era trazer um novo olhar para Fernandópolis, até agora a cidade continua enxergando os mesmos problemas de sempre: buracos, mato, falta de infraestrutura e abandono. O curioso é que nem mesmo os locais próximos ao prefeito escapam desse descaso. No cruzamento da Rua São Paulo com a Avenida José Figueiredo, os buracos se multiplicam, formando uma verdadeira pista de obstáculos. Já no Bairro Universitário, onde mora o secretário de Desenvolvimento, transitar de carro sem prejuízo é quase um milagre.
E o IPVA? Pago! Mas e as ruas? Seguem esburacadas. E se o carro quebrar? Problema de quem dirige.
O prefeito parece caminhar por Fernandópolis de olhos fechados — ou melhor, talvez nem caminhe. Anda de carro blindado? Helicóptero? Nave espacial? Porque só isso explicaria o fato de não ver a realidade de perto.
A pergunta que fica é: até quando? O Carnaval acabou, o governo já tem meses de estrada, mas a cidade ainda espera um direcionamento. Vai continuar a deriva ou, finalmente, encontrar o caminho certo?
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