Sabe aquele ditado que diz que “quem cala consente”? Pois é, às vezes, parece que estamos sendo empurrados para um canto onde a gente tem que pensar duas vezes antes de expressar uma opinião. E não, não é só sobre dar pitaco em qualquer assunto. É sobre o direito básico de poder questionar, criticar e até discordar do que não concordamos, sem sermos chamados de inimigos da pátria.
O lance é que as fake news realmente são um problema sério. Já vimos de tudo: eleições influenciadas, pessoas enganadas, informações que causam pânico. Mas a questão é: como é que a gente resolve isso? O governo não pode simplesmente apertar o botão do “silenciar geral” e esperar que tudo fique bem, certo?
Imagine só, o cenário que estamos vivendo: o simples ato de questionar decisões ou políticas, que são uma parte do nosso direito de cidadãos, passou a ser visto como ataque. Não é mais uma manifestação legítima; é como se estivéssemos atacando o próprio sistema. Isso me lembra de tempos sombrios, como os da União Soviética, onde quem discordava sumia, ou até mesmo da China de hoje, onde expressar opiniões diferentes é quase que um pecado.
Agora, você pode pensar: “Eu não faço nada de errado. Falo sobre política ou critico o governo, mas nunca espalhei fake news.” O problema é que quem define o que é certo e errado? São as pessoas no poder, que muitas vezes têm mais interesse em manipular narrativas para se manter no controle do que em promover um debate honesto.
E falando nisso, vamos pegar um exemplo bem recente: o Pix. Sabe o que aconteceu quando o governo tentou vincular as críticas ao sistema de taxação a fake news? Todo mundo entendeu que o problema não era só sobre o Pix, mas sobre o desgaste de um povo que já não aguenta mais ser sobrecarregado por uma carga tributária absurda. As pessoas estavam cansadas de ver dinheiro público sendo desperdiçado e a corrupção invadindo as manchetes todos os dias.
E como o governo respondeu? Tentando colocar a culpa nas fake news e, de quebra, desviando o foco do verdadeiro problema. A questão aqui não é só o Pix, é a sensação de que as vozes do povo estão sendo caladas. A censura não vai resolver esse problema, jamais. O que a gente precisa é de mais transparência, mais debate aberto e uma educação que nos ensine a pensar criticamente, a questionar o que nos dizem e a separar o fato da manipulação.
Eu sei, parece até que estamos sendo alarmistas, mas o fato é que, se deixarmos a censura avançar, o que vai acontecer? Um dia, vai ser impossível falar o que pensamos sem ser rotulado de “inimigo do estado”. E quando isso acontecer, minha gente, é o fim da linha para nossa liberdade de expressão.
Então, a próxima vez que alguém tentar silenciar sua opinião, pense bem. estamos defendendo o direito de falar, de questionar, de debater. Porque se isso for embora, não sobra nada. E é por isso que devemos estar sempre atentos.